Melhora da Mama Tuberosa

Melhora da Mama Tuberosa

Melhora da Mama Tuberosa: o que é, causas, diagnóstico e como a cirurgia pode corrigir a forma das mamas.

A Mama Tuberosa, também conhecida como mama tubular, é uma alteração no desenvolvimento das mamas que pode afetar adolescentes ou mulheres adultas, impactando tanto a estética quanto a autoestima. O volume mamário pode até ser compatível com o corpo da paciente, mas a forma costuma ser alongada, com base estreita, sulco mamário alto e aréolas dilatadas ou protusas.

Essa condição é congênita e benigna, mas muitas mulheres desconhecem que têm esse tipo de mama até procurarem um cirurgião plástico para aumento ou correção do formato mamário.

Neste conteúdo, você vai entender o que é a Mama Tuberosa, quais os graus da deformidade, como é feito o diagnóstico, quais técnicas cirúrgicas podem ser utilizadas e como é o processo de recuperação.

O que é a Mama Tuberosa?

A Mama Tuberosa é uma deformidade da mama de origem congênita, caracterizada por um desenvolvimento anômalo das estruturas mamárias, que ocorre durante a puberdade.

As principais características incluem:

  • Base mamária estreita e contraída;
  • Projeção mamária mais acentuada, com aparência de “tubo”;
  • Aréolas grandes, protusas e em alguns casos com aspecto herniado;
  • Sulco inframamário elevado;
  • Assimetria entre as mamas;
  • Flacidez precoce, mesmo em pacientes jovens.

Essa condição pode ocorrer em um ou ambos os seios, e variar de leve a grave, dependendo do grau de restrição do desenvolvimento mamário.

Causas da Mama Tuberosa

A origem exata da Mama Tuberosa não é totalmente esclarecida, mas acredita-se que se trata de uma alteração no tecido conjuntivo durante a formação da mama, o que impede sua expansão normal em todas as direções.

Durante a puberdade, a pressão exercida pelo tecido mamário contra a base fibrosada faz com que a glândula cresça para frente, projetando-se através da aréola. Isso cria o formato alongado e a aparência de “mama herniada” em alguns casos.

Trata-se de uma condição congênita (presente desde o nascimento), mas que só se manifesta clinicamente com o desenvolvimento mamário na adolescência.

Graus da Mama Tuberosa

A deformidade é classificada em graus (ou tipos) de acordo com a extensão do comprometimento da base mamária:

  • Grau I: restrição na parte inferior interna da mama (setor inferior medial);
  • Grau II: restrição nas partes inferiores internas e externas (toda base inferior);
  • Grau III: comprometimento total da base mamária, incluindo setores superiores;
  • Grau IV: forma grave, com presença de glândula herniada e aréolas extremamente alargadas.

A classificação é importante para definir a técnica cirúrgica ideal para correção.

Diagnóstico da Mama Tuberosa

O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado no exame físico realizado por cirurgião plástico especialista em mamas. São avaliadas:

  • Forma, simetria e volume mamário;
  • Altura do sulco inframamário;
  • Proporção da aréola em relação à mama;
  • Qualidade da pele e presença de flacidez;
  • Aspecto geral da base da mama.

Em alguns casos, exames de imagem (como ultrassonografia ou ressonância) são solicitados para avaliar a estrutura interna da glândula mamária, mas não substituem a avaliação clínica.

Como é a cirurgia para correção da Mama Tuberosa?

A cirurgia de correção da Mama Tuberosa é considerada mais complexa do que uma Mamoplastia comum, pois envolve remodelamento da base mamária e correção da hérnia areolar. Em muitos casos, a cirurgia combina várias técnicas em um mesmo procedimento.

As principais etapas da correção incluem:

  • Desconstrução da base mamária: para liberar o tecido mamário e permitir expansão da glândula em todas as direções;
  • Redução do diâmetro areolar, com reconstrução do complexo aréolo-mamilar;
  • Implante de prótese de silicone, quando necessário, para preencher volume e dar projeção (geralmente em plano subglandular ou dual plane);
  • Mastopexia (lifting) para correção de flacidez, quando houver;
  • Lipoenxertia, em alguns casos, para preenchimento de áreas específicas e suavização de transições.

A cirurgia dura em média de 2 a 3 horas e é realizada em ambiente hospitalar, sob anestesia geral.

O que esperar do pós-operatório?

O pós-operatório da correção da Mama Tuberosa é similar ao de outras cirurgias mamárias, com algumas particularidades de acordo com a técnica utilizada:

  • Uso de sutiã cirúrgico por 30 a 45 dias;
  • Drenos podem ser utilizados por 2 a 5 dias;
  • Repouso relativo dos braços nas primeiras semanas;
  • Curativos regulares e acompanhamento médico contínuo;
  • Drenagem linfática (quando indicada);
  • Retorno às atividades rotineiras geralmente após 2 semanas;
  • Exercícios físicos liberados progressivamente a partir de 30 a 60 dias.

É importante lembrar que o formato definitivo da mama leva alguns meses para se estabelecer, à medida que o inchaço reduz e os tecidos se acomodam.

Resultados esperados

Os resultados da cirurgia de correção da Mama Tuberosa costumam ser bastante satisfatórios, tanto do ponto de vista estético quanto psicológico. A melhora da autoestima e da relação com o próprio corpo é frequentemente relatada pelas pacientes.

No entanto, é fundamental alinhar expectativas com o cirurgião, pois:

  • Nem sempre é possível corrigir completamente todas as assimetrias;
  • Pode ser necessário mais de uma cirurgia em casos mais severos;
  • Cicatrizes são permanentes, embora tendam a ficar discretas com o tempo.

Riscos e possíveis complicações

Embora seja uma cirurgia segura, podem ocorrer intercorrências como:

  • Hematomas ou seromas;
  • Alterações de sensibilidade;
  • Deiscência de pontos;
  • Cicatrizes alargadas ou hipertróficas;
  • Assimetrias residuais.

A escolha de um cirurgião qualificado e a adesão rigorosa ao pós-operatório são essenciais para minimizar os riscos.

Considerações finais

A correção da Mama Tuberosa não é apenas um procedimento estético — é uma forma de restaurar a harmonia corporal e o bem-estar emocional de pacientes que, por anos, convivem com inseguranças relacionadas ao formato de seus seios.

O mais importante é que a paciente se sinta acolhida, ouvida e compreendida em suas motivações, sendo orientada com clareza sobre o que é possível alcançar com a cirurgia.